O colesterol alto é frequentemente silencioso, não apresenta sintomas perceptíveis, o que o torna um inimigo sorrateiro para a saúde cardiovascular.1,2 Geralmente só é detectado em exames de sangue de rotina, ou após eventos graves como infarto ou AVC.3
Mesmo assim, em casos raros, principalmente em condições genéticas, é possível observar sinais visuais como depósitos de gordura na pele e nos olhos. Esses sinais físicos incluem:
- Xantelasmas (pequenas lesões amareladas nas pálpebras)10
- Arco corneal (anel cinza ou branco ao redor da córnea)11
- Xantomas (pequenos nódulos gordurosos em tendões e articulações)4,5
Além dos sinais externos, os perigos do colesterol alto costumam surgir indiretamente, na forma de doenças associadas. A longo prazo, a aterosclerose, acúmulo de placas nas artérias, pode levar a sintomas como dor no peito, falta de ar, e fadiga geral, sinais de redução no fluxo sanguíneo para o coração ou cérebro.8
Por que isso é importante?
Manter o colesterol sob controle exige atenção contínua, especialmente porque muitos dos sinais só aparecem quando o problema já está em fase avançada13,14, Por isso:
- Exames de sangue regulares são fundamentais para detecção precoce14
- Fique atento a sinais menos comuns (como os mencionados acima) — especialmente se há histórico familiar ou fatores de risco adicionais.5,6
- Em casos raros, quando esses sinais aparecem, a avaliação médica imediata é essencial13,15
Referências
1. ÅKESSON, A. et al. Dietary patterns and risk of cardiovascular disease: a prospective cohort study. Journal of the American College of Cardiology, New York, v. 64, n. 13, p. 1299-1306, 2014. 2. AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Atherosclerosis. [S. l.], jun. 2022. 3. CHRISTOFFERSEN, M. et al. Xanthelasmata, arcus corneae, and ischaemic vascular disease and death in general population: prospective cohort study. BMJ, v. 343, d5497, 2011. 4. FERENCE, B. A. et al. Clinical effect of naturally random allocation to lower low-density lipoprotein cholesterol. European Heart Journal, Oxford, v. 38, n. 32, p. 2459-2472, 2017. 5. FERENCE, B. A. et al. Low-density lipoproteins cause atherosclerotic cardiovascular disease. Journal of the American College of Cardiology, New York, v. 72, n. 10, p. 1141-1156, 2018. 6. GLOBAL BURDEN OF DISEASE. Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). Seattle, 2022. 7. JEONG, S.-M. et al. Effect of change in total cholesterol levels on cardiovascular disease among young adults. Journal of the American Heart Association, Dallas, v. 7, n. 12, e008819, 2018. 8. NATIONAL HEART, LUNG, AND BLOOD INSTITUTE (NIH). Managing high cholesterol at home. Bethesda, 2022. 9. NCEP / ADULT TREATMENT PANEL III. Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP). Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) Final Report. Bethesda: NIH, 2002. 10. STATPEARLS. Xanthelasma Palpebrarum. Treasure Island: StatPearls Publishing, 2023. 11. WHO. Guidelines on screening for cardiovascular risk factors: cholesterol screening in adults. Geneva: World Health Organization; 2021. 12. WEBMD. Cholesterol overview. [S. l.], jul. 2021. 13. PRECOMA, D. B. et al. Diretriz de prevenção cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 113, n. 4, p. 787-891, 2019. 14. NATIONAL HEART, LUNG, AND BLOOD INSTITUTE (NIH). Managing high cholesterol at home. Bethesda, 2022. 15. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Guidelines on screening for cardiovascular risk factors: cholesterol screening in adults. Geneva: WHO, 2021.
Material destinado ao público leigo. 2025 © Direitos Reservados Novartis Biociências S/A – Proibida a reprodução total ou parcial não autorizada. Produzido em julho/2025. Veeva BR-32655.

FIQUE POR DENTRO!