O nível de colesterol ideal para pessoas de risco muito alto

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Se você já teve AVC ou infarto, o seu nível de LDL precisa se manter abaixo de 50 mg/dL1

É comum associar o colesterol apenas com os malefícios de uma dieta rica em gordura e a falta de uma rotina de exercícios físicos. Mas a sua importância para o funcionamento do corpo é vital. Por isso, cuidar bem da saúde ajuda a manter seus níveis de colesterol equilibrados, além dos demais fatores a serem analisados por exames prescritos pelo seu médico. Os níveis de colesterol, tanto o bom (HDL) quanto o ruim (LDL), precisam estar presentes em determinadas quantidades para que seu corpo funcione com o menor risco possível de complicações cardiovasculares.

O nível de colesterol ideal

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) define os valores de colesterol (total, LDL, HDL e não HDL) que são considerados saudáveis ou não, a depender de variáveis como idade e condições de saúde. Para pessoas com alto risco de sofrer problemas cardiovasculares, o que inclui a possibilidade de reincidência em quem já teve infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC), a taxa de LDL ideal deve estar abaixo de 50 mg/dL.1 A medida foi decidida de acordo com as novas diretrizes da SBC,2 que avaliou as condições de tratamentos que temos atualmente e o nível de atenção à saúde para esse público aqui no Brasil. Para que uma pessoa de baixo risco seja considerada saudável, seu LDL deve estar abaixo de 130 mg/dL.3 Porém, é importante saber que só o médico poderá avaliar com exatidão os seus níveis ideais, pois é um profissional qualificado para analisar os resultados dos seus exames e entendê-los a partir de seus hábitos de vida, histórico familiar e outras particularidades.

Aprendendo a lidar com o alto risco

Uma das principais consequências que pode acometer pessoas com nível alto de colesterol ruim (LDL) no organismo é o acúmulo de placas nos vasos sanguíneos, ou aterosclerose. E essa condição não costuma apresentar sintomas. Por isso, o LDL pode ser considerado um vilão invisível, o que requer cuidado e atenção redobrados. Se o paciente já sofreu ou sofre com alguma complicação cardiovascular, o primeiro hábito a incorporar à rotina é o de consultar periodicamente o seu médico. O acompanhamento é feito com a periodicidade a ser definida de acordo com as suas necessidades, já que alguns pacientes demandam mais ou menos atenção. Feitos os exames de rotina, o próximo passo é seguir o tratamento e as indicações do profissional de saúde à risca, para que possa ser feita uma reavaliação e demais ações de cuidado.

Fonte Principal:
Sociedade Brasileira de Cardiologia: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2017/02_DIRETRIZ_DE_DISLIPIDEMIAS.pdf. Último acesso em dezembro de 2021. Updated Cardiovascular Prevention Guideline of the Brazilian Society of Cardiology – 2019 https://www.scielo.br/j/abc/a/SMSYpcnccSgRnFCtfkKYTcp/?lang=en. Último acesso em dezembro de 2021.
Fonte Apoio:
Nova diretriz brasileira de dislipidemia: o que há de novo https://pebmed.com.br/nova-diretriz-brasileira-de-dislipidemia-o-que-ha-de-novo/. Último acesso em dezembro de 2021. Colesterol alto não tem sintomas, pode ser genético e põe coração em risco https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/11/06/colesterol-alto-nao-tem-sintomas-pode-ser-genetico-e-poe-coracao-em-risco.htm. Último acesso em dezembro de 2021. Colesterol: as taxas ideais https://saude.abril.com.br/bem-estar/colesterol-as-taxas-ideais/. Último acesso em dezembro de 2021.

Referências
1. Precoma DB et al. Arq Bras Cardiol 2019. 113(4):787-891.
2. Updated Cardiovascular Prevention Guideline of the Brazilian Society of Cardiology – 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/SMSYpcnccSgRnFCtfkKYTcp/?lang=en Acesso em janeiro de 2021.
3. Nova diretriz brasileira de dislipidemia: o que há de novo. Disponível em: https://pebmed.com.br/nova-diretriz-brasileira-de-dislipidemia-o-que-ha-de-novo/ Acesso em janeiro de 2021.