Chiado e aperto no peito, falta de ar, tosse, despertar noturno, excesso de muco ou catarro, dificuldade para realizar algumas tarefas. Esses são alguns dos sintomas de pessoas que têm uma das condições crônicas mais comuns do mundo, a asma.1
A asma é uma doença inflamatória dos brônquios, também conhecido como vias aéreas, que prejudica a respiração de adultos e crianças.1 Sua incidência é bastante alta: estima-se que ao menos 300 milhões2 de pessoas têm asma no mundo todo. Anualmente, 250 mil pacientes morrem vítimas da doença.3
No Brasil, os dados não são menos alarmantes quando se trata da asma. Pelo menos 20 milhões de brasileiros sofrem coma doença4 e cerca de 2 mil mortes são registradas todos os anos.5,6 A asma também é uma causa importante de internações no Sistema Único de Saúde (SUS). Dados do Ministério da Saúde revelam cerca de 350 mil internações hospitalares por ano, via SUS, por conta de complicações relacionadas à doença.7
Mesmo seguindo todas as recomendações médicas, algumas pessoas com asma têm maior dificuldade em controlar os sintomas da doença. Isso pode variar de acordo com a gravidade da asma, sendo a asma grave a que requer maior quantidade de medicação para conseguir ser controlada.
Apesar de não haver cura, a asma pode e deve ser controlada, independentemente de sua gravidade. O controle adequado da doença permite não apenas que os pacientes tenham melhor qualidade de vida, como pode potencialmente pode salvar vidas.8
Referências
1. Site do National Heart, Lung, and Blood Institure (NHLBI) do National Institutes of Health. Disponível em: http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/asthma/signs Último acesso em janeiro de 2015.
2. Site da Global Initiative for Asthma (GINA). Disponível em: http://www.ginasthma.org/local/uploads/files/GINABurdenReport_1.pdf Último acesso em dezembro de 2014.
3. World Health Organization. Global surveillance, prevention and control of chronic respiratory diseases: a comprehensive approach, 2007.
4. Bras Pneumol. v.38, Suplemento 1, p.S1-S46 Abril 2012 – Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012.
5. Campos, HS. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 12(Supl. 2):43-58, 1996.
6. Noronha MF, et al. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(1):41-52, jan, 2006.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas. Estatísticas de saúde e mortalidade. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.
8. Site do National Heart, Lung, and Blood Institure (NHLBI) do National Institutes of Health. Disponível em: http://www.nhlbi.nih.gov/health-pro/resources/lung/naci/asthma-info/asthma-guidelines.htm Último acesso em janeiro de 2015.