Estima-se que aproximadamente 60% dos casos de asma sejam leves; 25% dos casos moderados; e entre 5% e 10% casos de asma grave,1 sendo que estes últimos são os responsáveis pela maior parte da mortalidade associada à asma.2
A asma também pode se desenvolver de formas diferentes em cada paciente, com ou sem componente alérgico:3
- Asma alérgica: a asma alérgica é a mais comum. Ela inicia na infância, tende a melhorar na adolescência e volta a piorar na idade adulta. A alergia é desencadeada pela inalação de substâncias como poeira, pólen, mofo, pêlos de animais, produtos químicos, dentre outros.
- Asma não alérgica: é desencadeada por situações ou substâncias não alergênicas, como ar seco, clima mais frio, cigarro – seja fumante ativo ou passivo, perfumes, estresse etc.
O diagnóstico da asma e sua classificação são realizados por exames como o que avalia a função pulmonar, além de uma avaliação da rotina do paciente pelo médico, para determinar o impacto dos sintomas em suas atividades de rotina.4
Referências
1. World Health Organization. Global surveillance, prevention and control of chronic respiratory diseases: a comprehensive approach, 2007.
2. Bras Pneumol. v.38, Suplemento 1, p.S1-S46 Abril 2012 – Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012.
3. Global Strategy for Asthma Management and Prevention, Global Initiative for Asthma (GINA) 2014. Disponível em: http://www.ginasthma.org/.
4. Cockcroft DW, Swystum VA. Asthma control versus asthma severity. J Allergy Clin Immunol 1996;98:1016-8.