Melhorando a qualidade de vida de pacientes com doenças do sangue

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Conviver com uma doença hematológica, como leucemia, linfoma ou mieloma múltiplo, pode ser desafiador. Os impactos vão além do físico — atingem também o emocional, o social e a rotina diária do paciente. Por isso, cuidar da qualidade de vida é tão importante quanto seguir o tratamento médico.1-3

Estratégias para viver melhor

Criar uma rotina mais leve, estruturada e personalizada pode fazer toda a diferença no enfrentamento da doença. Algumas estratégias que têm mostrado bons resultados incluem:¹

  • Estabelecer horários fixos para sono, alimentação e medicação.
  • Praticar o autocuidado: respeitar os limites do corpo, dizer “não” quando necessário e pedir ajuda sempre que possível.
  • Buscar informação de qualidade: entender a doença ajuda a lidar melhor com os desafios diários e com os efeitos do tratamento.

O suporte de profissionais como psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, é essencial para garantir um acompanhamento multidisciplinar que olhe para o paciente como um todo.¹

Corpo em movimento: os benefícios da atividade física

A prática de exercícios físicos, mesmo que leves e adaptados, é segura e traz inúmeros benefícios para pacientes com doenças do sangue, incluindo:²

  • Redução da fadiga e do estresse.
  • Melhora da autoestima, do humor e da disposição.
  • Fortalecimento muscular e prevenção de complicações físicas.

Exemplos de atividades indicadas: caminhadas curtas, alongamentos, pilates, yoga, dança leve ou exercícios com orientação fisioterapêutica. Sempre com liberação médica prévia.²

Cuidados com a mente: saúde emocional importa

A saúde mental é parte fundamental do tratamento. Ansiedade, medo e tristeza são sentimentos comuns, mas que não devem ser ignorados.

Entre os recursos que podem ajudar estão:

  • Terapia individual ou em grupo, com psicólogos especializados em oncologia.³
  • Atividades relaxantes como meditação, arteterapia, jardinagem e música.³
  • Participação em grupos de apoio, que ajudam a trocar experiências e encontrar acolhimento.³

Conexões e apoio: rede de suporte faz diferença

O envolvimento da família e de amigos pode transformar o dia a dia do paciente. Pequenos gestos, como acompanhar em consultas ou simplesmente estar presente para conversar, têm grande valor.

Além disso, pacientes relatam melhora significativa ao participarem de comunidades virtuais ou presenciais com pessoas que vivem situações semelhantes.³

Qualidade de vida é mais do que ausência de sintomas: é sobre viver com dignidade, propósito e bem-estar, mesmo diante de um diagnóstico difícil. Com apoio, informação e estratégias práticas, é possível passar pelo tratamento com mais leveza e esperança.



Referências

1 ABRALE. Qualidade de vida. Revista Abrale Online. Disponível em: https://revista.abrale.org.br/categoria/qualidade-de-vida/. Acesso em: 27 jun. 2025.
2. ABRALE. Idosos com câncer podem (e devem) fazer exercício, aponta estudo brasileiro; entenda benefícios. Abrale, 2024. Disponível em: https://abrale.org.br/noticias/idosos-com-cancer-podem-edevem-fazer-exercicioaponta-estudo-brasileiroentenda-beneficios/. Acesso em: 27 jun. 2025.
3. INSTITUTO ONCOGUIA. Como cuidar da saúde mental durante o tratamento de um câncer. Instituto Oncoguia, 2023. Disponível em: https://www.oncoguia.org.br/conteudo/como-cuidar-da-saude-mental-durante-o-tratamento-de-um-cancer/16660/7. Acesso em: 27 jun. 2025.



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