O diabetes tipo 2 é também chamado de “doença silenciosa” ou “doença assintomática”, pois na grande maioria dos casos os pacientes demoram muito para perceber ou identificar os sinais do diabetes.1
O atraso na identificação dos sintomas e sinais do diabetes, apesar de comum, pode ter um impacto devastador no quadro geral de saúde do paciente. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para garantir a qualidade de vida das pessoas com diabetes, ao evitar as complicações da doença ao longo da vida.2
Por isso, é importante que as pessoas que apresentam maior risco de desenvolver o diabetes tipo 2 sejam frequentemente avaliadas por um médico, além de estarem mais atentas aos primeiros sinais, sintomas e complicações do diabetes tipo 2.
Quem está sob maior risco de desenvolver diabetes tipo 2?
As pessoas que estão sob maior risco de desenvolver a doença:2
- possuem 45 anos ou mais;
- não praticam atividades físicas;
- possuem um familiar direto (pais ou irmãos) com a doença;
- já apresentaram altos níveis de glicose no sangue no passado;
- deram à luz a um bebê pesando mais de 4,8Kg;
- têm histórico de diabetes gestacional;
- têm síndrome do ovário policístico (SOP);
- possuem pressão arterial elevada (igual ou acima de 140/90 mmHg);
- possuem baixo colesterol “bom” (HDL menor ou igual a 0.9 mmol/L);
- possuem níveis elevados de lipídeos no sangue (triglicérides maior ou igual a 2.8 mmol/L).
Sinais do diabetes tipo 2 – saiba quando suspeitar da doença:3,5
- sede constante;
- cansaço sem razão aparente;
- vontade frequente e não usual de urinar, especialmente durante a noite;
- feridas que não cicatrizam ou demoram para cicatrizar;
- perda de peso sem razão aparente;
- visão turva;
- dormência e/ou formigamento nos pés e nas mãos;
- infecções constantes na gengiva (gengivites) e/ou na pele.
Consequências do diabetes tipo 2 não diagnosticado ou não tratado:6,7
- desenvolvimento de doenças cardiovasculares graves, como acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e arritmias cardíacas graves podendo levar a parada cardiorrespiratória;
- desenvolvimento de doenças na visão (como edema macular diabético e retinopatia diabética), que podem levar a cegueira parcial ou completa;
- necessidade de amputações, principalmente de membros inferiores;
- disfunção erétil (impotência sexual) e perda do desejo sexual (libido);
- lesões em diferentes nervos, vasos e órgãos do corpo.
Referências
1. Site da Sutter Health Palo Alto Medical Foundation (PAMF). Disponível em: http://www.pamf.org/diabetes/whatis/ Último acesso em maio de 2015.
2. Site do National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK), do National Institutes of Health (NIH). Disponível em: http://diabetes.niddk.nih.gov/dm/pubs/diagnosis/index.aspx#6 Último acesso em maio de 2015.
3. Site da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Disponível em: http://www.diabetes.org.br/sintomas-de-diabetes Último acesso em maio de 2015.
4. Site do National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK), do National Institutes of Health (NIH). Disponível em: http://diabetes.niddk.nih.gov/dm/pubs/riskfortype2/index.aspx Último acesso em maio de 2015.
5. Site da American Diabetes Association (ADA). Disponível em: http://www.diabetes.org/diabetes-basics/symptoms/?loc=db-slabnav Último acesso em maio de 2015.
6. Site do National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK), do National Institutes of Health (NIH). Disponível em: http://diabetes.niddk.nih.gov/dm/pubs/riskfortype2/index.aspx Último acesso em maio de 2015.
7. Site WebMD. Disponível em: http://www.webmd.com/diabetes/news/20100827/diabetes-has-an-impact-on-sex-life1 Último acesso em maio de 2015.